quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Salpicão de Bacalhau



Receita original, deliciosa, gelada, light e econômica

800 g de bacalhau cozido e desfiado
Azeitonas pretas picadas
2 cenouras cozidas all dente picadas em cubinhos
2 batatas grandes cozidas all dente picadas em cubinhos
2 chuchus grandes cozidos all dente picados em cubinhos
1 pimentão vermelho picado
1 cebola picada em cubinhos
(deixar por 15min numa vasilha com água e uma colher de açucar)
4 maçãs picadas
1 pote de palmito picado
200g de passas branca sem caroços
4 potes de yogurt natural
Uma xicara de folhas inteiras de hortelã
Cebolinha só a parte verde picada
Azeite de oliva extra virgem
Suco de limão
Sal
Pimenta do reino branca
Noz moscada ralada na hora

Misture tudo na tigela de servir, cubra e coloque na geladeira por algumas horas antes para gelar e apurar.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Massa com Tomates e Alho Assados, Queijo Minas, Orégano e Chilli



Vegetariano e light, intensamente saboroso, mas depois que esfria perde muito, então ...

Ingredientes
Porção para quatro pessoas com fome
Pacote de 500g de massa: penne, farfalle etc(tenho usado massas integrais)
300g de queijo minas frescal
Seis tomates grandes maduros e firmes
Uma cabeça de alho
Uma pimenta dedo de moça
Oregáno seco
Manjericão
Azeite
Sal a gosto

Preparo
Coloque os tomates (virados com o olho para baixo) e a cabeça de alho sem descascar em uma assadeira no forno pre aquecido por 15 min
Pique os tomates grosseiramente ainda quentes e coloque em uma vasilha alta tipo saladeira de servir, sal a gosto, vai produzir suco, descasque o alho e o pique bem pequeno e acrescente aos tomates juntamente com o orégano a pimenta e o azeite.
Misture com a massa e vá incorporando o queijo esfarelando com as mãos
Povilhe o manjericão folha inteiras
Servir imediatamente

Obs.Massa cozida al dente (eu coloco óleo e sal na água e depois passo na água fria rapidamente pra tirar o excesso de amido)

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Flan de Beterraba com Cobertura de Salaminho Crocante



Seguindo com o tema "receitas geladas para dias de calor" posto a receita desse flan, pode ser entrada ou petisco, visual e delicioso que toda vez que faço não sobra nem para a foto.

Ingredientes:
2 beterrabas médias
200 gr de cottage
1 gelatina incolor sem sabor
1 xicara de agua morna
noz-moscada
sal

Cobertura
azeite
50 g de salaminho fatiado

Preparação:
Cozinhe as beterrabas com a casca até ficarem macias (testar com um palito até o meio)
Descasque-as
Bata as beterrabas o cottage e a gelatina dissolvida na água no liqüidificador, tempere com o sal e a noz-moscada.
Coloque em uma forma rasa e geladeira por duas horas até ficar consistente

Cobertura
Corte o salaminho fatiado em tiras fininhas
Aqueça um fio de azeite e refogue o salaminho até ficar com aspecto de batata palha
Acrescente a cebolinha
Distribua sobre o flan. 

O ideal seria desenformar decorar com a cobertura etc, eu decoro e sirvo na mesma forma que usei para gelar usando uma espatula para retirar as porções.

sábado, 23 de outubro de 2010

Ceviche de Linguado com Pimenta e Manga



Dando continuidade a serie "comidas geladas para dias de calor" vai aí um prato tipico da costa do Pacifico essa receita com acompanhamento dá fácil para seis pessoas


1Kg file de linguado

6 limões grandes

1 cebola roxa grande

1 pimentão vermelho ou amarelo

½ maço de coentro

2 mangas rosa sem fiapo não muito madura

2 pimentas dedo de moça sem algumas sementes

azeite de oliva extra virgem

sal



Corte o peixe em pedaços finos e compridos e coloque em uma travessa funda, tempere com um pouco do sal e esprema os limões deixando o peixe cozinhar no suco por 30 minutos na geladeira

Corte o restante dos ingredientes do mesmo tamanho do peixe

Agora é só misturar todos os ingredientes na travessa com o peixe e está pronto o Ceviche

Rege o azeite na hora de servir

Acompanha batata doce cozida ou pão fresquinho

Vinho branco gelado em quantidade absurda.

Obs.Apareceu somente nos Supermercado Mundial um filé de linguado congelado da marca "buena pesca" fica mais fácil trabalhar com ele ainda durinho e seco com papel toalha, separe o filé em dois horizontalmente e depois faça as tirinhas (alguém podia me pagar pela propaganda)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Salada de Fusille com Copa



Iniciando a serie receitas geladas para dias de calor

Salada de Fusille com Copa

500 gr de fusilli cozido alldente
100 gr de copa fatiado
1lata creme de leite
1 talo de aipo
salsinha picada
cebolinha verde picada
sal
pimenta-do-reino branca
O macarrão já deve estar cozido e frio
Corte a copa em tirinhas finas e reserve.
Corte o talo de aipo bem fininho e reserve também.
Em uma saladeira, misture muito bem todos os ingredientes
Sirva gelado

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Carnes preparo simples e fácil para refeições diárias

Atendendo a solicitações de receitas para refeições do dia a dia, porções para um casal.




Carne - Contra-filé
500 gramas
Sal
Pimenta do reino fresca
Azeite
1 colher de manteiga

Modo de Preparo
Adicione sal e pimenta moída na hora nos dois lados do bife.
Aqueça um fio de azeite e a manteiga em um frigideira em fogo alto e depois coloque os bifes.
Deixe por alguns minutos para que a carne grelhe em fogo alto de maneira que forme uma casquinha e permita a preservação dos sucos naturais (selar).
Quando líquidos começarem aparecer, vire o bife.
O importante é garantir a cor mais “moreninha” e deixar um pouco crocante.




Frango - Sobrecoxa
2 sobrecoxas de frango
1 taça de vinho tinto seco
2 dentes de alho
Alecrim
1 folha louro
Salsinha
Açúcar
Pimenta do reino

Modo de Preparo
Faça pequenos cortes na pele do frango para que o tempero penetre mais na carne. Coloque-o em um recipiente e adicione pedaços de alho, uma pitada de açúcar, um pouco de pimenta do reino e o vinho tinto seco acrescente ramos de alecrim, o louro e a salsinha.
Reserve na geladeira durante no mínimo duas horas (Marinar).
Aqueça um pouco de azeite em uma panela grande o suficiente para receber o frango em fogo médio. Coloque os pedaços de frango com a pele voltada para o fundo da panela para que ela fique crocante, evitando uma textura desagradável e tampe para acelerar o tempo de cozimento.
Coloque pequenas porções do molho em que o frango marinou na panela para reaproveitar “os sucos da carne”, que podem escorrer para o fundo da panela enquanto ele é cozido (deglaciar). Isso permite o realce dos sabores do frango.
Vire o frango e tampe a panela novamente.
Faça pequenos furos no frango para verificar seu ponto.
Caso este corte não libere sucos ou líquidos brancos, a carne está cozida, caso note um líquido rosado, volte-o para o fogo e cozinhe por mais alguns minutos.



Peixe (files com a pele)
500 gramas
Sal
Pimenta do reino branca
Azeite
Salsinha

Modo de Preparo
Coloque uma pitada de sal e pimenta do reino nos filés de peixe.
Adicione azeite no lado que ficará no fundo da frigideira, primeiro o lado da pele e leve ao fogo alto.
As bordas do peixe ficarão um pouco brancas durante o cozimento (este já é o sinal de que ele pode ser virado para finalizar seu cozimento).
Vire-o.
Depois de cozido, coloque-o no prato onde será servido.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Espaguete ao Pesto



Tradicional prato italiano um classico, delicioso com muita personalidade e vegetariano

Ingredientes:
500g de espaguete integral

Molho pesto:
2 dentes de alho
1 xicara de manjericão
3 colheres de chá de castanha do Pará
50g de queijo parmesão ralado
200ml de azeite de oliva
Sal e pimenta do reino a gosto

Modo de Preparo:
1. Para o molho, bater todos os ingredientes no liquidificador. Conservar na geladeira.
2. Cozinhe o macarrão na água com sal até ficar "al dente".
3. Escorra e acrescente o molho pesto a gosto (não coloque toda receita do molho, somente o suficiente para envolvê-lo e não ficar enjoativo).
*Cuidados: o pesto é um molho forte e deve ser usado com moderação, ele também não deve ser aquecido, por isso misture na massa quente, mas fora do fogo.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

RISOTO DE ABÓBORA E CARNE SECA CROCANTE


Versão italiana do tradicional prato nordestino jabá com gerimum.

Quatro xícaras de arroz arbóreo
Três xícaras de abóbora cozida
Uma cebola grande picada
250 g de carne seca desfiada
50 g de manteiga
1 colher (chá) de salsinha
Quatro xícaras de caldo de carne
30 g de parmesão ralado
Aqueça um 1/3 da manteiga e frite a cebola.
Acrescente o arbóreo, (fogo semi-baixo e mexendo), o caldo de carne (uma xícara por vez, mexendo sempre e devagar) e a abóbora.
Coloque o queijo parmesão e 1/3 da manteiga, fora do fogo e finalize o risoto com a salsinha.
Frite separada a carne seca com o restante da manteiga, até ficar crocante e incorpore ao risoto.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

File de peixe ao forno com ervilha torta e batata




Prato rápido, saboroso e muito saudável, serve fácil quatro pessoas, sirva em prato fundo para comer sorvendo o caldo que fica maravilhoso, capriche no vinho, os nossos brancos são BBB.

1 kg de file de peixe (usei linguado)
500 g de ervilha torta
1 kg de batata inglesa descascada em rodelas grossas
1 cebola
1 pimentão
2 tomates italianos
Coentro
Azeite de oliva
Leite de coco
Pimenta (usei em grão branca)
Sal
Limão

Ritual de sempre do peixe: suco de limão e enxugue rápido
Sal, pimenta e parte do coentro picado no peixe.
Assadeira de vidro, barro, alumínio etc.
Passei um fio de azeite
Arrume os ingredientes nessa ordem:
Batatas
Cebolas em rodelas
Peixe (o liquido que saiu do peixe depois do sal vai também)
Pimentão em rodelas
ervilha
tomates
Salpique o restante do coentro
Regue com leite de coco (garrafa pequena)
Azeite a vontade
Forno bem quente
15 minutos coberto (eu uso uma assadeira ao contrario por cima ou papel alumínio)
15 minutos descoberto

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Asa de frango assada



Para comer com a mão e acompanhar cervejas geladas.

2 kg de asa de frango
200 g catchup
200 g de mostarda
2 colheres de sopa de gengibre em pó
1 cebola grande
Azeite
1 limão
Sal

Coloque as asas na água com limão e sal por 10 minutos e escorra
Tempere as mesmas com a cebola ralada, acrescente o catchup, a mostarda e o gengibre
Unte o tabuleiro com o azeite e leve ao forno pré-aquecido, por 45 minutos

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Bolo de fubá


2 xícaras de fubá
1 xícara de farinha de trigo
1 xícara de óleo de milho
2 xícaras de leite
1 1/2 xícara de açúcar refinado
3 ovos
1 colher de sopa de fermento químico em pó
Manteiga e farinha de trigo para untar

Misture todos os ingredientes, menos o fermento, e bata no liquidificador.
Adicione o fermento e misture com uma colher.
Unte uma forma grande com buraco no meio(importante)
Asse em forno pré-aquecido
Fica pronto em cerca de 25 minutos, teste com o palitinho

Broa de milho



Quitutes de fubá, essa receita é a mais fácil que conheço.

2 xícaras de chá de leite
1 colher de sopa de gordura vegetal
1 colher de sopa de manteiga
1 colher de chá de sal
3 ovos
Fubá (atenção fubá não é milharina)

Em uma panela, misture o leite, a gordura, a manteiga e o sal e aqueça.
Assim que começar a ferver, junte o fubá aos poucos e mexa sem parar, até formar uma massa consistente, mas não muito dura.
Deixe esfriar, misture os ovos à massa e sove com as mãos.
Para fazer as broas, separe um pouco de massa(tamanho de um limão) e sacuda em um copo alto (fechando com a mão) com fubá, até dar a forma de broinha.
Unte uma forma com manteiga ou margarina, coberta com fubá, e asse em forno médio.

Purê de abóbora


Mais uma receita com abóbora...

1 kg de abóbora, cortada em cubos
1 cebola picada
1 colher de sopa de manteiga
1/2 xícara de leite integral
Sal

Cozinhe a abóbora em água fervente, com sal, até ficar macia.
Escorra e passe pelo espremedor.
Em outra panela, derreta a manteiga e refogue a cebola até ficar transparente.
Acrescente a abóbora e o leite, cozinhe mexendo, até a mistura ficar cremosa.

Brigadeiro de colher



Tou de molho em casa só me vem um pensamento: chocolate!!!

1 lata de leite condensado
3 colheres de sopa de chocolate em pó
1 colher de sopa de manteiga sem sal

Leve ao fogo os três ingredientes e mexa até começar a desprender do fundo da panela.
Desligue o fogo, coloque em pequenas taças. Deixe esfriar.
Coma com colher.

Pimenta, fruto da América





A pimenta do tipo capsicum é um fruto original da América. Já antes da chegada dos portugueses, os índios que viviam aqui no Brasil usavam-na para temperar seus pratos - mas não de forma muito elaborada. Os primeiros habitantes do país costumavam misturar os alimentos cozidos com a pimenta. Também tinham uma mistura de sal e pimenta pilados que chamavam de ionquet, inquitaia e juquitaia, entre outros nomes. A mistura era espalhada sobre o alimento depois de pronto.
Os portugueses e africanos que vieram ao Brasil desconheciam os frutos da planta capsicum (pimentão vermelho, pimentão verde e pimentão amarelo). Os europeus tinham mais contato com a pimenta-do-reino (piper nigrum), grão de origem asiática, e uma das especiarias mais antigas da humanidade – na Roma antiga era comum ter depósitos para pimentas-do-reino, por exemplo. Foi, inclusive, o comércio de pimenta-do-reino e de outras especiarias uma das razões das grandes navegações que trouxeram os colonizadores ao continente americano.
Os africanos e moradores do Velho Mundo também tinham contato com um outro tipo de pimenta, a malagueta, encontrada na costa da África Ocidental. Essa malagueta, porém, é uma planta de espécie zingiberácea e diferente do fruto de mesmo nome que ficou conhecido no Brasil.
A malagueta brasileira, aliás, é uma capsicum e foi batizada assim pelos colonizadores e escravos, que ao entrarem em contato com o fruto americano deixaram de consumir a variedade africana, conforme explica Luís da Câmara Cascudo em seu livro. Antes do final do século 16, a malagueta americana já havia ganhado a preferência das mesas européias.
Índios, negros e portugueses consumiam muito mais a “malagueta” do que seus descendentes brasileiros. As diferentes variedades de pimentas, no entanto, ficaram marcadas em todo o Brasil, em especial no Norte (que carrega uma influência do índio muito grande em sua culinária) e Nordeste, que além da presença indígena, conta com uma forte influência dos africanos, principalmente na Bahia, a pimenta dedo-de-moça é muito usada na culinária nordestina.
A pimenta americana era praticamente inexistente em outros continentes antes da colonização da América. Trocas comerciais intensas entre africanos, europeus e árabes acabaram por levar a malagueta à Ásia, onde o ingrediente é hoje presença constante em pratos de diversos países daquela região.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Sopa de tomate com manjericão


Atendendo a pedidos da Dra. Santos Carneiro, sopa de tomate, ideal para curar ressacas e excessos alimentares do dia anterior.

Ingredientes
4 latas de tomate pelate
3 colheres (sopa) de azeite de oliva
1 dente de alho picado
2 colheres (sopa) de manjericão fresco picado
1 1/4 xícara (chá) de água quente
1 filão de pão italiano
queijo parmesão ralado a gosto
Modo de Preparo

Corte os tomates em cubinhos, mas não descarte o suco da lata.

Coloque o azeite numa panela média e leve ao fogo médio para aquecer. Junte o alho picado e refogue por 1 minuto, mexendo sempre.

Em seguida, adicione os cubinhos de tomate e o suco, deixe cozinhar por, aproximadamente, 30 minutos.

Junte a água quente, misture levemente e deixe cozinhar por mais 10 minutos. Tempere com sal e pimenta-do-reino a gosto.

Enquanto a sopa cozinha, corte o filão de pão italiano em 8 rodelas de 3 cm de espessura. Retire a casca de cada rodela e reserve apenas o miolo delas.

Acrescente o manjericão picado à sopa e deixe cozinhar por mais 1 minuto. Retire do fogo e adicione o pão. O pão deverá absorver parte do líquido e engrossar a sopa.

Retire a sopa do fogo, polvilhe com parmesão ralado e sirva em seguida.

sábado, 27 de março de 2010

Chefs brasileiros dissecam os bastidores dos restaurantes


Restaurantes são locais antagônicos. Dois mundos opostos convivem em torno de um objetivo comum: empanzinar o cliente. De um lado, o salão, com suas toalhas imaculadas, musiquinha ambiente no tom certo, iluminação adequada e a polidez dos garçons. De outro, no interior das cozinhas, fumaça, suor (a temperatura chega a 60 graus), barulho e brigas. Muitas. Há um pacto informal entre cozinheiros, ajudantes e lava-louças sobre o que ocorre nos bastidores dos restaurantes. No ano passado, o chef americano Anthony Bourdain, do Les Halles, bistrô francês de Manhattan, rompeu o silêncio ao publicar suas memórias em Kitchen Confidential. O livro virou best-seller (a primeira edição ficou 14 semanas na lista de mais vendidos do New York Times), mas provocou a ira de colegas ao desnudar o obscuro mundo das cozinhas.
Sem medir as palavras, Bourdain revela como chefs transformam sobras em pratos do dia, conta que servem peixe velho às segundas-feiras e consideram fãs de carne bem passada a segunda raça mais desprezível do planeta, atrás apenas dos vegetarianos. Bourdain também descreve as cozinhas nova-iorquinas como antros povoados por bêbados, ex-prisioneiros e imigrantes chicanos. Mesmo que tenha carregado nas tintas, o relato de Bourdain é confirmado, em parte, por alguns chefs brasileiros. É evidente que todos repetem a mesma frase: ''No meu não é assim, mas eu sei que no...''. Ainda assim, o relato é relevante pois eles contam o que viram, o que sabem e o que ouviram falar.
Pior do que o choque com o clima selvagem das cozinhas é descobrir os truques usados pelos chefs para agilizar o preparo ou economizar ingredientes. Pedir o prato do dia achando que se está comendo o que há de melhor na casa, por exemplo, é uma das armadilhas mais traiçoeiras. ''No meu não é assim, mas, em geral, todo mundo acha que está comendo ingredientes fresquinhos, escolhidos a dedo pelo chef. Só que quase todos os restaurantes aproveitam o prato do dia para utilizar produtos com data de validade quase vencida'', afirma Flávia Quaresma, dona do restaurante Câreme. Outro truque para desovar sobras da semana são os brunches dominicais. ''Eu não vou a brunch de jeito nenhum. Só um chef consciencioso resiste à tentação de utilizar ingredientes que sobraram de sexta e sábado nos pratos do brunch, mas há poucos chefs assim'', diz Atala. ''Pode ter certeza que o salmão prestes a vencer vira rilette no brunch'', diz Flávia. ''E tem outro problema: bons chefs odeiam preparar brunch. Todo mundo está de mau humor, cansado, é um castigo. E eu não quero minha comida preparada assim. ''Mesmo em Nova York, terra que criou o misto de café com almoço dominical, o brunch é uma tremenda roubada. ''Lá todo mundo sabe que brunch é sobra. É por isso que os pratos são tão fartos. O objetivo é se livrar do que está velho e ainda lucrar com isso'', conta o carioca Felipe Bronze, 23, que já trabalhou no Le Bernardin, Nobu e Four Seasons, todos estreladíssimos restaurantes de Nova York.
Os 20 dias da carne- Comer peixe às segundas-feiras é um das mais ardilosas armadilhas proporcionadas pelos restaurantes. Anote: a chance de você comer na segunda um peixe que está na geladeira há quatro dias é de quase 100%. Em geral, as boas casas recebem duas a três entregas de peixe fresco por semana. O carregamento de sexta é o mais turbinado porque vai sustentar o movimento até terça, quando chega um novo carregamento. Ou seja: o peixe de segunda é o de sexta, que foi pescado na quinta. ''Só como peixe às segundas em restaurantes que sei que compram marisco fresco todo dia, direto dos pescadores, como o Margutta'', diz Flávia Quaresma. A casa, especializada em peixes e considerada uma das melhores do Rio, de fato tem uma ponte direta com mergulhadores. ''Eles pescam com arpão e trazem, todo dia, pelo menos uns dez badejos e garoupas'', diz Conceição Neroni, proprietária do Margutta. Como nem todo mundo conhece o rol de fornecedores dos restaurantes, a melhor maneira de não mastigar peixe caduco é pedir o prato às terças e sextas-feiras. Outra observação sobre peixes é feita por Gianni Cestroni, dono do Grottamare: ''Depois de três dias de ressaca no mar, não há quem sirva peixe fresco'', afirma. ''Entre 1 e 2 de agosto, não havia peixe fresco em nenhum local das redondezas do Rio. Quem disser que tinha, mentiu'', afirma.
E quanto à carne? A idade da carne é um dos maiores mistérios para quem está fora das cozinha. Pouca gente sabe, mas no Rio todo T-bone steak servido (um corte especial da carne bovina) é importado de São Paulo. Isso significa que o corte nunca estará com todo seu viço. ''Os bons fornecedores estão lá, não tem jeito. Mas o T-bone é nossa única carne que não é fresca'', diz Wagner Spalla, chef do moderninho 0/0, no Planetário da Gávea. Uma das sagas mais bizarras é a do filé. Segundo relatam os chefs, a grande peça de filé mignon passa por estágios longuíssimos até se transformar em escalopinho. ''No meu não é assim mas, já trabalhei em um restaurante em que o medalhão de filé que sobrava era cortado em tirinhas e virava escalope. Se também não vendia, virava algum prato empanado, tipo bife à milanesa. Uns 20 dias depois, quando já estava no limite da validade, era moído e transformado em ragú (molho bolonhesa)'', conta Atala. Blargh!
A cena descrita é mesmo de arrepiar, mas reciclar pratos e ingredientes é uma prática corriqueira nos restaurantes. O que sobra dos biscoitinhos servidos com o café e dos pães do couvert, por exemplo, é invariavelmente transferido para as cestinhas da próxima mesa. No restaurante do prédio do Jockey Club no centro do Rio, onde só se pode comer vestindo terno e gravata, batatas chips e o arroz de brócolis que ficam na travessa também são reaproveitados. A cena foi presenciada pela reportagem da Domingo. Quem freqüenta japoneses deve ter cuidado com a reciclagem. Sabe aquela saladinha verde com uns nacos de kani-kama? Pois é. Em geral, o kani exposto no sushi bar de restaurantes costuma ser desfiado para dar cor às saladas do dia seguinte. ''Pratos que usam carne desfiada, não passam de maneiras criativas de reaproveitar um alimento'', diz Flávia Quaresma.
O melhor dia é quarta- Para ter certeza de estar comendo produtos frescos, só há uma saída: escolher restaurantes muito movimentados, onde quase não há sobras de comida. ''O segredo da comida fresca é a rotatividade'', afirma Bronze, usando as mesmas palavras escolhidas por Bourdain em seu livro para ensinar ao povo do salão a driblar as roubadas impostas pelo bando da cozinha. Sob essa ótica, é muito melhor comer um filé no Brazeiro da Gávea é altamente seguro. Também vale à pena escolher pratos que sejam a especialidade da casa, que têm mais saída e, por isso, muito mais chances de serem frescos. ''Acho arriscado pedir pedir peixe num lugar em que a especialidade é carne. Eu não peço nunca'', diz o chef Francesco di Carli, do Cipriani, no Copacabana Palace. Em Kitchen Confidential, Bourdain vai mais além, condenando casas com cardápios gigantes, que servem de tudo um pouco. ''Se o restaurante está cheio e você vê que o prato que mais sai é a bouillabaisse (uma sopa de peixes), ela é provavelmente a melhor opção. Mas fuja de lugares com menus extensos e variados, principalmente se estiverem semi-vazios'', escreveu o chef.
Outro mito a se desvendar diz respeito a frequentar restaurantes em dias de pouco movimento, como segundas e terça-feiras. ''Por incrível que pareça, é nos dias mais calmos que acontecem os maiores desastres. Os funcionários ficam desatentos, a máquina não está azeitada, e acontece um erro atrás do outro: a massa passa do ponto, o filé idem, o peixe fica muito salgado. Acho que a gente trabalha melhor sob pressão'', diz o consultor Luciano Boseggia, ex-chef do paulista Fasano durante 14 anos. O chef Bourdain prega que quer ser bem atendido deve concentrar as idas a restaurantes nas terças, quartas e quintas. ''No domingo e na segunda, a equipe está exausta e muitos ingredientes, passados. Na sexta e no sábado, a comida é fresca, mas o chef não pode prestar tanta atenção no preparo do prato porque está sobrecarregado. Além disso, os fins de semana atraem uma horda de clientes mais interessados no movimento do que na comida, e os chefs terminam priorizando a rapidez do que a qualidade'', diz.
Há um tipo de cliente que irrita mais ainda os chefs do que os gourmets de fim de semana: aqueles que devolvem pratos alegando que a carne está mal passada. ''Quando o garçom traz de volta um peixe ou um magret de pato porque o cliente reclama que está mal passado, todo mundo na cozinha corre para a janela para ver a cara do sujeito. Quase sempre são mulheres magérrimas ou gente que não tem a menor cara de saber apreciar um bom prato'', diz Alex Atala, que jura que o infeliz não sofre retaliação. ''O prato pode demorar um pouco mais a sair, mas é só.'' Na semana passada, uma mulher que devolveu duas vezes um salmão grelhado no moderninho 0/0, na Gávea, tirou do sério o normalmente inabalável chef Wagner Spalla. ''Isso é coisa de pobre que não sabe que salmão não pode ser servido esturricado. Mas vai fazer o quê?'', diz Spalla, que, depois de jogar no lixo os dois salmões devolvidos, resolve grelhar sem dó o filé escolhido pela cliente rebelde em sua terceira tentativa. (Mesmo o inabalável Christophe Lidy, do Garcia & Rodrigues, tem ataques quando isso acontece). Minutos depois, o garçom volta da mesma mesa devolvendo um talharim negro com lulas fritas. A reclamação é idêntica: as lulas estariam mal passadas. ''Põe aí na panela e frita de novo. Vai ficar que nem chiclete'', diz Spalla (ao contrário do salmão, que não pode voltar à grelha, as lulas são fritas novamente até ficar ao gosto bizarro da cliente).
Também é equivocada a idéia de que, na cozinha, todos os clientes são tratados iguais. Quase todos os restaurantes têm olheiros que alertam os chefs sempre que alguma personalidade chega ao restaurante. ''Quando era chef da cozinha do Fasano, toda vez que o presidente do Bradesco chegava, a gente era avisado'', conta Boseggia. No DOM, Atala também acompanha o entra-e-sai de famosos pelas paredes de vidro da cozinha, mas diz que quem conquista o coração dos cozinheiros são anônimos que sabem escolher o prato certo. ''Claro que o chef trabalha com mais gosto para o cliente que pede atum mal passado porque ele sabe que está cozinhando para alguém que vai apreciar o prato. Já quem pede uma sola de sapato não vai contar com a mesma boa vontade'', diz.
Sujos e brutos- Um dos capítulos mais assustadores (sim, quando se lê sobre comida, as revelações podem ser mesmo assustadoras) de Kitchen Confidential trata do ambiente das cozinhas. Bourdain descreve cenas pestilentas, expõe facetas sombrias (por exemplo, a de que muitos restaurantes em Nova York servem para lavar dinheiro da máfia) e diz que ali habita o lúmpen, os párias da sociedade. ''Para trabalhar na cozinha, tem que ser outsider por natureza. Gostar de trabalhar à noite, de viajar muito. Sem esse perfil, não vale à pena'', diz Felipe Bronze. No Rio e em São Paulo, as cozinhas dos restaurantes estrelados são dominadas por nordestinos. Ao contrário dos chicanos de Nova York, eles são mais empenhados e, muitos, acabaram virando proprietários ou chefs de restaurantes em que começaram como lava-pratos. ''Na minha cozinha tinha um Piauí, uns três Bahia, dois Ceará. O mapa do Nordeste inteiro estava lá dentro. Eram profissionais de qualidade'', diz Boseggia.
O clima nas cozinhas brasileiras não é tão junkie como no exterior, mas algo têm em comum: a brutalidade. Na quinta-feira passada, Léo, ajudante de cozinha do Zazá Bistrô, em Ipanema, ficou de castigo ao errar o ponto do salmão grelhado. A lentidão irritou o chef boliviano Checho Gonzales, que puniu o garoto rebaixando-o para uma função ''menor'' - no caso, picar salmão - além de transformá-lo em alvo das chacotas do grupo. ''Inútil, vagabundo e débil mental'' foram algumas das alcunhas a ele atribuídas. Sempre de preto e com o braço coberto de tatuagens, o boliviano é o protótipo de chef gauche: solta palavrões compulsivamente, sua em bicas e faz a minúscula e calorenta cozinha do Zazá parecer ainda menor e mais quente. Checho não é o único que dirige o restaurante com mão-de-ferro. Às 22h, ataques coléricos recheados de palavrão ecoam de quase todas as cozinhas. Em seu restaurante, Atala também não poupa berros e xingamentos. Os clientes não escutam porque cozinha e salão são separados por um vidro anti-ruído. ''Prato salgado ou fora do ponto me tiram do sério. Fico bravo, grito muito'', diz Atala.
Nas cozinhas, como nada pode dar errado, a disciplina é militar. Além da humilhação oral, muitos chefes apelam para castigos, tradição herdada da escola culinária francesa. A chef Flávia Quaresma perdeu as contas de quantas vezes ficou sem jantar como punição por barbeiragens feitas enquanto estagiava com Guy Savoy, um dos mais respeitados chefs franceses. ''O Guy exigia que todo mundo andasse na cozinha com o uniforme impecável. Logo nos primeiros dias, deixei cair um pote cheio de molho de soja em cima de mim. Quando ele me viu toda preta e perguntou por que eu não havia trocado de roupa. Como eu não tinha uma muda limpa, ele me castigou: fiquei sem jantar'', lembra. Boazinha, Flávia deixa seus cozinheiros até fazerem ''montinho''. ''Eles guardam num cantinho alguns pedações de filé que sobraram do prato de algum cliente para comer depois'', diz a chef.
Outro ponto de convergência entre cozinhas brasileiras e estrangeiras diz respeito à limpeza. Não precisa ser um maníaco para sentir um leve arrepio ao presenciar cenas rotineiras: chefes e ajudantes metem o dedo na panela e na boca sem o menor constrangimento, garçons usam a mesma mão que carrega bandejas para ajeitar o alface que teima em escorregar do prato, e ajudantes limpam o molhinho que sujou o prato com um pano imundo, que eles prendem no avental. Mais uma vez, não se trata de mera especulação. Domingo passou um dia inteiro em quatro grandes restaurantes do Rio. Ali, vimos de tudo. Como as cozinhas são pequenas, a água da pia usada para lavar pratos invade todo o espaço e não há pano de chão que consiga manter o assoalho seco. Por volta das 22h, a minúscula cozinha do Zazá Bistrô vira uma sauna (No Fasano, Boseggia já mediu a temperatura: 60 graus): o cheiro de condimentos asiáticos misturado a óleo e ervas aromáticas sufoca. O chão constantemente molhado obriga cozinheiros a deslizar em vez de andar. ''Isso aqui é o meu inferno'', diz o chef Checho Gonzales. ''É preciso ser um pouco louco e gostar muito para aguentar'', afirma Alex Atala. Alguém duvida?

DANIELA FALCÃO E GUTO SEIXAS
(retirado da web)

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Dieta rápida da Sopa básica



Esta receita de sopa é indicada para pessoas com excesso de peso que necessitam emagrecer rapidamente.
Troque pela sopa somente uma refeição.
Como todas as dietas, esta aliada a exercícios físicos pode resultar em emagrecimento rápido e eficaz.
Após a primeira semana faça uma pausa de 1 ou dos dias, mas não abuse, coma com moderação, dando preferência às frutas.
Beba bastante água e chás de sua escolha, sem adição de açúcar.

INGREDIENTES:
1 BERINJELA
1 PACOTE DE CREME DE CEBOLA
1 NABO
2 XÍCARAS DE VAGEM PICADA
2 MAÇOS DE CEBOLINHA
2 PIMENTÕES
1 CENOURA
2 TOMATES PICADOS
1 REPOLHO ROXO GRANDE
1 MAÇO DE AIPO OU SALSÃO
Tempere com: SAL, PIMENTA, CURRY, SÁLVIA OU SALSA

MODO DE FAZER:
Corte todos legumes e cubra com água.
Ferva aproximadamente por 20 minutos, ou até que os legumes estejam ao seu gosto. Tempere a gosto.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Taramosalata


Delicioso prato da culinária Grega que adaptei aos ingredientes disponíveis, muito simples, mas marcante, saudável e saboroso.

Ingredientes:
Um pote de ovas de salmão
(no freezer de patês do supermercado)
Quatro batatas inglesas grandes
Um limão siciliano
Azeite extra virgem
Pão sírio
Dois pepinos grandes

Preparo

Cozer as batatas com a casca, após esfriar, descascar e amassar como se fosse fazer um purê.
Acrescentar o azeite o limão e as ovas nessa ordem, misturar bem.
Ajustar o sal
Guarnecer com o pão cortado em quatro e o pepino (com a casca) em rodelas.
Usar o pão e o pepino como uma colher que também se come.
Vinho branco devidamente gelado
(os nossos brancos dão show)

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Rocambole de carne & berinjela


Ingredientes:
As cascas de 5 berinjelas picadas (o miolo vai no recheio)
250 g carne moída
1 ovo
2 cebolas grandes picadas
4 dentes de alho
1 colher de sopa de salsa
5 colheres de sopa de farinha de trigo
Sal a gosto


Recheio:
1 colher de sopa de óleo
½ xícara (chá) de tomate picado
O miolo de 5 berinjelas
Sal a gosto
Preparo:
Descasque a beringela Separadamente pique as cascas e a berinjela Cozinhe a casca da berinjela e reserve
Coloque o óleo na panela, acrescente o tomate picado e a beringela e refogue se for necessário acrescente água para ficar úmido
Reserve
Numa tigela, coloque a carne moída, o ovo, a cebola, o alho, a salsa picada, a farinha de trigo e se necessário o sal
Junte a casca da beringela e misture bem
Recheio:
Acrescente a berinjela refogada e enrole o rocambole Pincele o óleo em cima do rocambole para não ressecar Leve para assar em assadeira, no forno médio pré-aquecido